Peter Schiff, eterno profeta do apocalipse econômico e fã incondicional do ouro, voltou a tocar o sino da desgraça: segundo ele, os Estados Unidos estão prestes a desmoronar sob o peso de tarifas comerciais “recíprocas” que podem detonar o dólar, as ações e os títulos públicos. E adivinha quem pode ir junto pro buraco? Sim, o Bitcoin — o “ouro digital” que já provou que derrete igual manteiga em dia quente.
Bitcoin: porto seguro ou bote furado?
Durante o crash de março de 2020, causado pela pandemia, o Bitcoin despencou quase 47%, igualzinho aos índices da bolsa tradicional. A galera que jurava que o BTC era o novo ouro descobriu da pior forma que, em tempos de pânico, até o ativo mais “descentralizado” vira peso morto na carteira.
Agora, com o risco de uma nova hecatombe econômica, a pergunta é: será que o mercado cripto aguenta outro round? Ou vamos ver de novo as promessas de liberdade financeira sendo liquidadas por preço de banana?
Enquanto isso, Kiyosaki quer “comprar o fundo do poço”
Na contramão da histeria, Robert Kiyosaki — o autor de Pai Rico, Pai Iludido — resolveu brincar de kamikaze: ele quer que o Bitcoin caia, e caia feio. Segundo ele, é a chance de comprar antes da “alta definitiva” rumo a US$ 1 milhão. Spoiler: essa história de “aproveitar a queda” já afundou muito investidor antes.
A real: cripto ainda é aposta de risco
No fim das contas, o mercado cripto ainda é visto como cassino de luxo. Em momentos de tensão, investidores preferem fugir de ativos voláteis, e o Bitcoin continua sendo um deles. Ou seja, se o crash vier, é bem provável que a turma do “holdl” vá chorar no banho mais uma vez.
Resumo da ópera? O alerta está dado. Se o mundo afundar de novo, não espere que o BTC venha te salvar. Ele pode estar afundando ao seu lado.
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