A World Liberty Financial (WLFI) aproveitou o Dia da Independência dos EUA pra fazer o que toda cripto adora nesse tipo de data: um anúncio dramático com gosto de “agora vai”. A proposta da vez? Tornar o token WLFI negociável, permitindo, pela primeira vez, que os usuários finalmente possam trocar, enviar e receber os tokens que já compraram — mas que até agora serviam só pra decorar a carteira.

Segundo a própria WLFI, o token operava dentro de um sistema fechado, mais trancado que a conta de investidor novato durante bear market. Agora, com essa proposta, a promessa é destravar o acesso, promover governança comunitária, mais transparência e, claro, utilidade — aquele conceito tão falado quanto raro.
Os primeiros apoiadores, que já colocaram dinheiro no token, poderão usar parte dos seus ativos caso a votação da comunidade aprove a resolução. O resto? Continua preso, aguardando uma segunda votação, porque descentralização é isso: muita consulta e pouco desbloqueio.
Pra provar que estão comprometidos com o longo prazo (ou pelo menos tentando evitar acusações de pump and dump), os tokens da equipe, fundadores e conselheiros vão continuar congelados “por um bom tempo” — o que quer que isso signifique.
A empresa diz que um ano de desenvolvimento, parcerias e buzz de comunidade motivou a abertura da rede. Traduzindo: a pressão da base finalmente fez barulho suficiente pra forçar a liberação parcial do token. E como tudo no mundo Web3 precisa parecer épico, a proposta vem embalada como “o próximo passo rumo à verdadeira governança comunitária”.
Se a votação for aprovada, os tokens começam a circular, parte da comunidade pode botar a mão em seus ativos, e o projeto finalmente deixa de ser uma ideia promissora para virar algo… pelo menos transferível. Se a votação não passar, tudo continua trancado e o WLFI segue sendo um token que não se move — nem pra frente, nem pra lugar nenhum.
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