Frankfurt, 2 de julho de 2025 — Em um mercado tomado por eurocoins improvisadas e tokens que somem no primeiro susto regulatório, a Alemanha resolveu fazer diferente — e melhor. DWS, Galaxy e Flow Traders lançaram a EURAU, a primeira stablecoin em euro com selo do exigente BaFin, lastro bancário alemão e auditoria de verdade, não só em PDF bonito.
Enquanto outros projetos seguem na promessa e na gambiarra, a EURAU chega com régua alta, propósito claro e infraestrutura de gente grande. Um soco elegante na mesa — e um recado direto ao mercado: se quiser jogar na liga das moedas sérias, traga compliance, não só whitepaper.
Batizado de AllUnity, o consórcio não quer só lançar mais um token: quer entregar um euro digital de verdade, com uso em pagamentos 24/7, tokenização de ativos e confiança institucional. Nada de descentralização de PowerPoint — aqui é compliance de verdade, com nome e sobrenome.
Sob comando de Alexander Höptner (sim, o ex-BitMEX), a AllUnity mistura o dinheiro institucional da DWS, a precisão operacional da Flow Traders e o maquinário cripto da Galaxy. Juntos, eles querem fazer do EURAU o que o euro digital do BCE ainda sonha ser.
Funcional em Ethereum e outras redes financeiras de alta performance (ainda não reveladas), a stablecoin chega com interoperabilidade como requisito mínimo. Transparência? Na veia. Fiscalização? Direto com o BaFin. Diferente das stablecoins “meio euro” que ninguém sabe onde estão lastreadas, essa aqui vem com CPF, endereço e conta no Deutsche Bank.
Enquanto algumas empresas seguem tentando enfiar stablecoin goela abaixo do mercado com regulação “em construção”, a AllUnity mostrou o caminho: regulação firme, infraestrutura robusta e parceiros de peso. E o recado é claro: quem quiser brincar de euro digital na Europa vai ter que subir o nível — ou sair da frente.
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