Apesar do mercado de criptomoedas estar parecendo uma montanha-russa sabotada, o Ethereum ainda está ali, agarrado aos US$ 2.400, como quem insiste em não terminar um relacionamento tóxico. Mas por quanto tempo isso vai durar?
O conhecido analista Ali Martinez, que tem mais de 139 mil seguidores no X (o Twitter que decidiu mudar de nome só pra confundir mesmo), soou o alarme: se o Ethereum perder o suporte em US$ 2.200, o tombo pode levar o token de volta pra casa dos US$ 1.160 — patamar que não víamos há meses e que ninguém sente saudade.
O sentimento on-chain? Inconsistente. Volátil. Bipolar. Ou seja, o retrato perfeito do mercado cripto em 2025. Quem ainda está pensando em investir no Ether provavelmente tem duas abas abertas: uma com a corretora e outra com um artigo de “como aceitar perdas com maturidade”.

Agora os dados mais técnicos (pra quem ainda acredita que isso ajuda a prever alguma coisa): o interesse aberto nos derivativos de ETH subiu 2,74%, passando dos US$ 31 bilhões, e o volume de opções disparou 91,36%, batendo US$ 797 milhões. Isso tudo com uma razão long/short quase neutra (0,9952), o que basicamente mostra um mercado tão dividido quanto torcida de final de campeonato.

Enquanto isso, a taxa de financiamento do Ethereum dá sinais de vida com um movimento errático, mas tecnicamente “ascendente”. A galera está apostando mais em posições compradas, mesmo que o histórico recente seja cheio de liquidações forçadas, stop loss estourados e muito trader chorando no banho.

Hoje, o ETH está jogando entre US$ 2.384 e US$ 2.525, resistindo bravamente, enquanto o RSI fica em 56,86 — acima do nível neutro, mas ainda longe de ser um sinal de euforia. Ou seja, o mercado segue olhando para o Ether com aquela dúvida existencial: “será que vale a pena ou é só carência pós-bull run?”.

Se os touros voltarem com vontade, o ETH pode testar US$ 2.600. Mas se os ursos resolverem bater o pé, não se surpreenda em ver o token recuando para os US$ 2.300 ou até US$ 2.200 — o suporte que, segundo os analistas, pode ser o último fio de esperança antes do barranco.
Resumindo: o Ethereum está no famoso “vai ou racha”. E o investidor? Esse segue torcendo, rezando ou simplesmente tirando print do saldo antes que a corretora trave.
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