Após seu bem-sucedido IPO, a Circle entrou formalmente com um pedido para se tornar um banco fiduciário nacional dos EUA, na esperança de expandir seus serviços de custódia e consolidar sua posição no topo do emergente mercado de stablecoins.
De acordo com o comunicado, a Circle planeja lançar uma nova entidade chamada First National Digital Currency Bank, pendente de aprovação do Escritório do Controlador da Moeda (OCC). A decisão segue os esforços dos legisladores americanos para introduzir uma regulamentação mais rigorosa para stablecoins, já que a Lei GENIUS está atualmente em tramitação no Congresso.
Se aprovada, a licença de banco fiduciário permitiria a Circle custodiar parte de suas reservas em USDC e oferecer serviços para ações e títulos tokenizados — embora não para Bitcoin ou Ethereum. Atualmente, a Anchorage Digital é a única empresa de criptomoedas com uma licença de fundo fiduciário nacional.
O CEO da Circle, Jeremy Allaire, considerou a mudança um próximo passo natural após a abertura de capital. “Tornar-se uma empresa fiduciária nacional é uma continuação do nosso compromisso com transparência, confiança e conformidade”, disse ele.
As ações da Circle (CRCL) fecharam estáveis em sua última sessão, com alta de 0,48%, a US$ 181, mas caíram para US$ 178 no after-market. A empresa ganhou as manchetes no início deste mês, quando suas ações dispararam 167% em sua estreia.
Enquanto isso, a stablecoin USDC da Circle continua ganhando força. A Shopify integrou recentemente o USDC para pagamentos, e a World Chain, de Sam Altman, está usando-o como sua camada de pagamento, sinalizando uma confiança no ecossistema da empresa.
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