Enquanto Bitcoin e Ethereum continuam empacados no modo tédio, o Bitcoin Cash decidiu mostrar quem manda — e cravou uma alta de quase 100% em menos de três meses. No universo cripto onde todo mundo fala e quase ninguém entrega, o BCH preferiu deixar os gráficos falarem.
O mercado treme, o BCH sobe
Segundo dados da CoinGlass, o Open Interest do BCH subiu 5% nas últimas 24 horas, chegando a US$ 546,9 milhões. O volume negociado também explodiu: +26,95%, totalizando US$ 1,1 bilhão. Tá achando pouco? A relação long/short também disparou. O resumo é simples: o mercado ligou o modo FOMO e o BCH tá surfando com gosto.

Desde o fundo em US$ 384 em abril, a moeda já valorizou quase 93%, atingindo os US$ 518. E quem acompanha sabe: esse filme já passou — entre novembro e dezembro de 2024, o token saiu de US$ 320 para US$ 625. Será replay ou continuação?

Zona dos US$ 500 rompida e resistência no alvo
Depois de romper os US$ 490 com a sutileza de um trator, o BCH agora mira sua resistência no canal ascendente com sangue nos olhos. E detalhe: não é sorte. Desde junho, o ativo vem cravando mínimas cada vez mais altas — sinal claro de que os compradores estão no volante.

Bollinger Bands? O preço tá quase rasgando a banda superior. RSI? Encostando nos 70, ou seja, os compradores tão sedentos, mas talvez seja hora de respirar antes de mais uma esticada.
E agora: lua ou queda?
Se o apetite continuar, o próximo alvo é US$565. E se o mercado decidir jogar junto, dá pra buscar os tão sonhados US$625 ainda em julho.
Mas claro: se os ursos resolverem aparecer (ou se a galera resolver realizar), o preço pode testar o suporte em US$500 — e no pior dos cenários, cair pra US$440. Mas até lá, o BCH já deu aula de como se sobe enquanto os gigantes dormem.
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