Donald Trump, com seu talento habitual para polemizar e provocar, jogou mais lenha na fogueira da geopolítica cripto. Em coletiva recente, o presidente dos Estados Unidos cravou que o Bitcoin é “incrível” e que a indústria cripto “é uma grande conquista para o nosso país” — com a sutileza de um tanque, deixou claro: os EUA venceram a China nessa disputa.
“Virei fã de cripto… É uma indústria, e eu sou o presidente. Se não fosse por nós, a China teria tomado conta.”
Trump não economizou na fanfarra. Disse que os EUA “dominaram” o setor, construindo uma indústria robusta que emprega, movimenta bilhões e, segundo ele, caiu menos que a bolsa durante os últimos tombos. A mensagem é direta: enquanto os mercados tradicionais derretem, o cripto mostra os dentes — e os lucros.
Como se não bastasse, Trump revelou que entrou no Bitcoin antes mesmo de decidir disputar a presidência pela terceira vez. Uma jogada de timing ou apenas mais um capítulo do roteiro egocêntrico? Segundo ele:
“Está tirando pressão do dólar. É ótimo para o país.”
E se engana quem pensa que ele está se enchendo de BTC: Trump jura que não investe diretamente, mas deixa no ar que seus filhos estão bem posicionados. O tom? Um misto de “eu avisei” com “quem manda aqui sou eu”.
Michael Saylor, o arauto do maximalismo Bitcoin, não perdeu tempo e já transformou as declarações em munição nas redes. Com o Congresso pronto para votar a regulação cripto nos próximos meses, Trump deixou o aviso: o Bitcoin não é mais só uma moeda — é um trunfo político. E quem ignorar isso… vai ficar para trás.
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