São Paulo, 27 de junho de 2025 — A Coinme decidiu bancar o delivery cripto e levou o XRP para mais de 28 mil pontos de venda físicos nos Estados Unidos. Agora, dá para comprar ou vender o token usando dinheiro vivo em quiosques Coinme — ou no app, com cartão de débito. Tudo isso embalado no discurso de inclusão financeira e inovação blockchain. Conveniente, sim. Revolucionário? Nem tanto.
A empresa, que surgiu em Seattle em 2014 e se gaba de ser a primeira com licença estadual para operar caixas de Bitcoin, aposta no modelo “cripto para leigos”. Com parcerias com Coinstar, MoneyGram e outras redes de varejo, a Coinme quer ser o elo entre a carteira do tiozão do supermercado e o metaverso cripto — se é que alguém ainda usa esse termo sem rir.
Na prática, o movimento reforça o discurso de que o XRP está pronto para dominar o mundo das remessas baratas e instantâneas. Mas enquanto a Coinme promete acessibilidade, o token tropeça: caiu quase 3% em 24h, beirando os US$2,10, com um tombo semanal acumulado de 3,4%. Nada como uma boa distribuição nacional para lembrar que hype não segura gráfico.
A XRP Army continua firme, jurando que o futuro está logo ali, do outro lado do caixa eletrônico. Mas sejamos honestos: colocar token em quiosque é bonito no release — na prática, o mercado quer preço subindo, não promessa no folheto.
Segundo a Coinme, o recurso já está ativo em todo o território americano, deixando o XRP “ao alcance de todos”. Só falta convencer o investidor de que isso faz alguma diferença real no jogo.
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