São Paulo, 27 de junho de 2025 — A Webull decidiu tirar o pó da sua ambição cripto e escolheu o Brasil como campo de testes. Com suporte direto à negociação de Bitcoin, Ethereum, Solana e Cardano, a plataforma relança sua operação digital em parceria com a Coinbase — tudo integrado no app, 24 horas por dia. Simples, rápido e, claro, altamente estratégico.
A corretora, que acaba de estrear na Nasdaq (BULL), não está dando ponto sem nó. Em vez de disputar espaço com gigantes no seu mercado de origem, preferiu mirar onde o apetite por cripto ainda supera a regulação: o Brasil. Por aqui, investidores empolgados e pouca burocracia ainda garantem terreno fértil para quem sabe jogar com timing.
O CEO da Webull diz que está atendendo à demanda dos clientes. Mas, no fundo, o recado é outro: quem dormiu no hype quer recuperar tempo perdido. Enquanto Robinhood e outros ainda engatinham fora dos EUA, a Webull tenta se posicionar como solução global — antes que o bonde passe de vez.
Resta saber se, em um país onde até o taxista dá dica de altcoin, o investidor vai mesmo se encantar com mais uma plataforma prometendo “acesso democrático com segurança”. No Brasil, pitch de marketing não impressiona mais ninguém. A Webull vai ter que entregar muito mais do que promessas recicladas.
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