Uma nova previsão viral voltou a incendiar o imaginário coletivo da XRP Army: segundo várias postagens no X (ex-Twitter), Chris Larsen, cofundador da Ripple, teria dito que o token pode bater US$ 1.000 — bastaria a Ripple abocanhar 10% do volume global de pagamentos do SWIFT.

O delírio pegou fogo. Parte da comunidade tratou a suposta fala como uma profecia visionária. Chamaram de “projeção calculada”, embasada na usabilidade do token, sua velocidade e o avanço da adoção institucional. Tudo muito bonito… se fosse verdade.
Mas não é.
Nenhuma entrevista, discurso ou documento oficial traz qualquer declaração de Larsen citando esse valor. Nada. Zero. O que existe — e isso sim é real — são falas recorrentes do executivo sobre o plano da Ripple de modernizar o sistema de pagamentos internacionais e substituir o SWIFT. Só isso.
Vale lembrar: até o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, estimou anos atrás que o XRP poderia, com sorte, capturar 14% do mercado do SWIFT em cinco anos. Na prática, a Ripple ainda tropeça mais do que avança — e, claro, os boatos de parceria com a SWIFT voltam a pipocar sempre que o XRP precisa de um respiro no gráfico. Nada como uma boa especulação pra distrair da falta de entregas concretas.
Resumo: a história dos US$1.000 é mais uma daquelas promessas de castelo no ar. Enquanto isso, o mercado segue lidando com a realidade — e o XRP, com sorte, ainda tenta voltar a ser levado a sério.
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