À medida que as tensões aumentam entre o Irã e os EUA, o ciclo de notícias está esquentando, e qualquer declaração ou relatório pode ter um grande impacto. Mike O post de Alfred no X teve uma das coisas mais controversas a dizer em muito tempo. Alfred disse que o Irã está vendendo Bitcoin que supostamente roubou em ciberataques para comprar mísseis e outras coisas. A Bitget decidiu apostar todas as suas fichas na Geórgia, mesmo que muitas exchanges de criptomoedas ainda tenham que lidar com muitas regras e regulamentos ao redor do mundo. Sim, o pequeno país caucasiano que é mais conhecido por seu vinho e problemas políticos do que por ser um centro de inovação financeira é agora o novo porto seguro da exchange.
A Bitget anunciou com orgulho que recebeu uma licença para operar como uma exchange de ativos digitais e custódia de carteiras digitais através da Zona Franca de Tbilisi (TFZ). A TFZ é uma zona franca que oferece isenções fiscais para empresas de tecnologia e facilita seus negócios. É como um “clube VIP” para pessoas que querem escapar das regras rígidas em outras áreas.
Por que a Geórgia?
A decisão parece ter sido tanto estratégica quanto prática. A Geórgia tem algumas das taxas per capita de mineração de criptomoedas mais altas do mundo e políticas muito amigáveis para as empresas do setor. O governo local quer atrair investimentos estrangeiros e se tornar mais importante no mapa financeiro global, mesmo que isso signifique flertar com um mercado que muitos governos ainda não confiam.
Bitget obtém licenças, mas o objetivo do jogo é sobreviver
A Bitget adiciona mais um troféu à sua coleção de licenças globais com esta nova. A empresa já está registrada na Austrália (AUSTRAC), Itália (OAM), Polônia, Bulgária, Lituânia, República Tcheca, Reino Unido (através da Archax Ltd), e até mesmo em El Salvador e Argentina.
Mas a mensagem por trás dessa corrida por licenças é clara: para sobreviver no mundo das criptomoedas em 2025, você precisa ter o maior número possível de portas abertas. Com a constante ameaça de novas regras mais rigorosas nos EUA, na Europa Ocidental e até em partes da Ásia, tornou-se quase necessário para as empresas terem várias bases de operação.
Crescimento ou fuga?
A Bitget chama sua mudança para a Geórgia de “expansão estratégica”, mas é difícil não perceber um toque de “evasão regulatória” nessa movimentação. Em um mundo onde até as maiores empresas do setor estão sendo processadas pela SEC e outras agências e estão em batalhas legais de bilhões de dólares, procurar por mercados “flexíveis” quase se tornou uma tendência.
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