São Paulo, 23 de junho de 2025 — Enquanto o Bitcoin (BTC) balança na beira dos US$100 mil, a Strategy — nova identidade da velha MicroStrategy — resolveu ir às compras mais uma vez. Com Michael Saylor no volante (e o pé cravado no acelerador), a Strategy abriu mais uma vez a carteira: foram US$26 milhões para engordar a pilha com mais 245 Bitcoins.
No acumulado da obsessão? Agora são 592.345 BTC no cofre, resultado de anos de compras em série que já custaram à empresa nada menos que US$41,87 bilhões. O preço médio por moeda? US$70.681 — um número que diz muito sobre o tamanho da aposta… e do risco.
Aposta com cheiro de teimosia
A jogada vem num dos piores momentos de humor do mercado. O BTC ronda perigosamente a marca dos US$100 mil, com traders de olho na abertura de Wall Street e com medo de um mergulho ainda mais fundo.
Segundo dados do TradingView, até existe um resquício de padrão de reversão de alta no gráfico de 4 horas. Mas o consenso entre analistas é simples: se perder os US$100 mil, o chão pode sumir de vez.
Pra piorar, o mercado ainda sente o impacto de uma venda-relâmpago na noite de domingo, supostamente alimentada pelas tensões geopolíticas entre EUA e Irã, após o mais recente ataque militar americano.
Obsessão ou visão de longo prazo?
Enquanto boa parte do mercado opera no modo “espera e vê”, Saylor segue repetindo o mantra: “Compre Bitcoin. Sempre.”
Agora, o mercado só observa — com uma dúvida cada vez mais barulhenta: a Strategy está antevendo o próximo rali… ou comprando passagem só de ida pra dor de cabeça?
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