São Paulo — No meio de um mercado que mal consegue respirar entre quedas e lateralizações, quem resolveu roubar a cena foi ela: a FARTCOIN. Sim, a memecoin com o nome que ninguém tem coragem de falar em voz alta durante uma reunião de investidores.
Nas últimas 24 horas, o token disparou 15%, cravando quase US$1 bilhão em valor de mercado. O “gatilho oficial” seria a listagem prevista para os próximos dias na Arkham Exchange. Mas sejamos francos: quando o ativo em questão é uma moeda batizada de “peido”, não dá pra fingir que estamos falando de análise técnica séria.
O “motivo oficial”? A confirmação de que o token será listado na Arkham Exchange para negociação spot e perpétua a partir do dia 24. Mas vamos ser sinceros: quando o assunto é memecoin, lógica e fundamentos são os primeiros a sair pela janela.
Mais um pump disfarçado de oportunidade?
No momento da publicação, a FARTCOIN gira perto de US$0,9880, com volume diário de US$290 milhões e um market cap que já flerta com a marca de US$1 bilhão. Isso coloca a brincadeira no top 70 global… e no top 10 do universo das memecoins.

Mas o mercado não é ingênuo. Especialistas já começam a questionar se o movimento tem a ver com a listagem na Arkham ou se é só mais um pump coordenado, típico de tokens cujo maior ativo é o barulho nas redes.
Hora de segurar… ou de correr?
Com a contagem regressiva até a estreia na Arkham chegando ao fim, o mercado está rachado em dois grupos bem definidos: de um lado, os caçadores de hype apostando em mais um pump relâmpago; do outro, os realistas com o dedo já coçando no botão de venda, antes que o chão desapareça.
O recado é velho conhecido de quem circula por esse tipo de token: FARTCOIN nunca teve a ver com fundamentos, tecnologia ou qualquer análise de longo prazo. O jogo aqui é outro: surfar a onda enquanto ela sobe… e cair fora antes que a gravidade faça o resto.
Leia também: Wall Street Se Rende: ETF de Bitcoin da BlackRock Assume o Top 4 em Captação em 2025