São Paulo, 20 de junho de 2025 — Chega de passo lento. A Visa decidiu entrar pra valer no jogo das stablecoins — e escolheu o campo onde a disputa está mais quente: Europa Central, Oriente Médio e África (CEMEA).
Nada de teste ou projeto piloto. O movimento já começou com um golpe de efeito: a parceria com a Yellow Card, uma fintech que, na prática, já virou o posto avançado dos pagamentos cripto na África, com presença em mais de 20 países do continente.
Rasgando fronteiras, esmagando tarifas
O que a Visa quer? O básico que todo mundo no mundo dos pagamentos vive pedindo há anos: Remessas mais rápidas, menos taxas e uma experiência sem aquela burocracia que trava o dinheiro no meio do caminho.
Não é só pra big tech. Nem só pra startup.
É pro cara do e-commerce que vende duas peças por dia pra fora.
É pra empresa com sede em três continentes que precisa girar milhões antes do fechamento do mês.
É pra quem paga. Pra quem recebe. Pra quem transfere. Pra quem opera entre moedas.
Se o seu dinheiro atravessa fronteira, o recado é direto: o mercado mudou. E quem não mudar junto… vai ficar olhando de fora. Menos burocracia. Mais velocidade. E um recado claro ao mercado: quem ficar parado vai perder espaço.
Menos burocracia. Mais liquidez.
O tom do anúncio foi direto: stablecoins já são tratadas como o novo motor das transações digitais dentro da companhia.
E a ofensiva não começou hoje: em maio, a Visa já tinha investido na BVNK, uma fintech que constrói infraestrutura de pagamentos com stablecoins.
Quem não tiver estratégia cripto vai ficar pra trás
Godfrey Sullivan, líder da Visa para a região, foi ainda mais claro:
“Até 2025, qualquer empresa que mexa com dinheiro vai precisar ter um plano pra stablecoins.”
O motivo é óbvio:
Velocidade, segurança e um custo que deixa o sistema bancário tradicional no chinelo.
Quem acha que a Visa chegou agora… errou feio.
Muito antes desse boom das stablecoins virar manchete, a Visa já estava colocando a mão na massa.
E o tamanho do fluxo? Já passou fácil da casa dos US$225 milhões.
Ou seja: a Visa não está testando… está executando.
Virou ativo estratégico. Peça de ataque. Jogadora de linha de frente numa corrida bilionária por quem vai dominar o fluxo de dinheiro entre países.
A Yellow Card não é mais promessa. É realidade. E está na vitrine mundial.
E a pergunta que fica: quem vai ser o próximo a entrar nessa corrida?
E o momento não poderia ser mais favorável:
Com o avanço das regulamentações e a explosão da demanda por soluções de pagamento mais rápidas e baratas, a corrida pelos cross-border payments está oficialmente em modo turbo.
A Visa? Já deixou claro que não pretende ficar olhando da arquibancada.
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