Após a divulgação de que 16 bilhões de senhas haviam sido vazadas, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, anunciou o PearPass, um gerenciador de senhas completamente local e de código aberto. Especialistas em cibersegurança chamaram a violação de maior comprometimento de credenciais da história, afetando grandes plataformas como Apple, Meta e Google.
Ardoino falou sobre como os sistemas de segurança baseados na nuvem não funcionam no X, dizendo: “A nuvem nos falhou.” Novamente. 16 bilhões de senhas foram roubadas. Agora é a hora de se livrar da nuvem.
O PearPass foi projetado para funcionar completamente offline e armazena as credenciais dos usuários de forma segura em dispositivos pessoais, sem a necessidade de servidores centralizados. Esta medida visa reduzir os riscos associados a grandes vazamentos de dados, como os que acabaram de ocorrer.
O vazamento, que aparentemente expôs informações de login de bilhões de usuários, gerou inúmeras preocupações em relação ao roubo de identidade digital e ao acesso não autorizado. Os especialistas em cibersegurança ainda não conseguiram identificar quem está por trás do ataque, mas afirmam que esse acontecimento serve como um alerta significativo sobre a vulnerabilidade da infraestrutura de nuvem.
O lançamento do PearPass é uma parte de uma tendência maior que busca soluções de segurança descentralizadas, algo similar ao que ocorreu em 2019, quando foram descobertos mais de 770 milhões de endereços de e-mail e senhas. Essa tendência mostra como é importante ter medidas de segurança offline que os usuários possam controlar para manter os dados sensíveis seguros.
À medida que a investigação sobre a violação avança, o trabalho de Ardoino com a PearPass é visto como uma maneira proativa de tornar os dados pessoais mais seguros. Nos próximos meses, a ferramenta deverá ser liberada para o público. A sua meta é criar um novo padrão para a proteção das identidades digitais.
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