São Paulo, 17 de junho de 2025 — O setor financeiro acaba de ganhar um novo jogador disposto a encurtar a distância entre o dinheiro tradicional e o universo cripto. À frente do projeto está Tony McLaughlin, um veterano que passou mais de 20 anos no Citigroup. Agora, com a Ubyx Inc., ele conseguiu levantar US$10 milhões logo de cara.
Quem bancou a ideia?
A maior fatia veio da Galaxy Ventures. Mas o que realmente virou manchete foi o reforço de pesos-pesados: Founders Fund (sim, o fundo de Peter Thiel), Coinbase Ventures, Paxos e VanEck também entraram no bolo.
O recado é claro: existe demanda — e capital — para soluções que tornem o uso de stablecoins algo tão simples quanto passar um cartão de crédito.
McLaughlin, com duas décadas de experiência no setor bancário, não economizou no diagnóstico: “O problema não é tecnologia. É falta de conexão entre mundos que ainda não se entendem direito.”
O plano: transformar stablecoins em dinheiro de uso diário
A Ubyx quer entregar uma infraestrutura que permita a bancos e fintechs aceitar stablecoins como se fossem transações tradicionais. A comparação é inevitável: a fintech quer ser a Visa desse novo ecossistema.
No detalhe técnico, o projeto já nasce com suporte para redes como Solana, Base, Canton e XRP Ledger. Só emissores regulados, de regiões previamente aprovadas, poderão fazer parte. Todo mundo dentro da rede precisará cumprir KYC rígido e manter reservas pré-fundadas.
Grandes nomes como Ripple, Paxos e AllUnity já confirmaram participação. Além disso, a Ubyx fechou acordos com provedores de carteiras e infraestrutura blockchain.
Se tudo correr como o planejado, o lançamento acontece até o fim de 2025. E os planos da Ubyx não param nas stablecoins. Já tem gente lá dentro falando em depósitos tokenizados, quem sabe até CBDCs, mais pra frente.
Falando em movimentação grande…
O nome de Peter Thiel aparece aqui de novo. Enquanto banca a Ubyx, ele também mexe as peças em outro tabuleiro: a Bullish, exchange que tem o dedo dele, voltou a tentar um IPO nos EUA. A coordenação? Fica com a Jefferies.
Pra quem lembra, a primeira tentativa foi lá em 2021, via SPAC. Não rolou. Agora, com o cenário mudando, a Bullish volta ao jogo. E com mais gás.
No pano de fundo de tudo isso, uma leitura óbvia pra quem acompanha o mercado: os gigantes estão posicionando suas fichas. A próxima fase do sistema financeiro está sendo desenhada. Quem ficar parado, perde o timing.
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