Cansada de assistir à disputa dos bastidores, a Ripple resolveu entrar de vez no ringue dos stablecoins. A Ripple resolveu que não ia fazer lançamento tímido. Para colocar o RLUSD no mapa global, a escolha foi clara: chamou a Alchemy Pay, plataforma que entende de conectar o universo cripto ao dinheiro de verdade, aquele que circula no bolso de pessoas em mais de 170 países. O plano? Simples: deixar o stablecoin acessível por cartão, PIX local, Google Pay, Apple Pay e o que mais o usuário estiver acostumado a usar.
Mas diferente do que muitos imaginam, o foco não é o usuário de varejo que faz compra de pizza com Bitcoin. Desta vez, a Ripple não está mirando no investidor de varejo que compra trocado em exchange.
O foco são os tubarões: empresas, fintechs e instituições que precisam de liquidez na veia e soluções pra pagamentos internacionais sem arrasto.
Do outro lado, a Alchemy Pay também tem o que mostrar: só nos últimos meses, trouxe mais 3 milhões de pessoas pra base e triplicou o volume de transações em relação ao ano passado. Quem achava que eles iam ficar no modo discreto… se enganou. Um salto de três vezes em relação a 2024. Ah… e tem outro detalhe: a Alchemy já tem aval regulatório pra operar em mercados grandes como Reino Unido, EUA, Canadá, Coreia do Sul e Austrália.
O recado da Ripple é claro, quase provocativo: o RLUSD não nasceu pra ser coadjuvante. Quer espaço. Quer fluxo. Quer disputa. Se vai conseguir? O mercado responde. Mas que a primeira pedra foi lançada… foi.
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