Tem reunião do FOMC na terça, e o mercado já tá tremendo antes mesmo de Powell abrir a boca. O Bitcoin? Sentiu o clima e escorregou 2%, agora rodando ali na casa dos US$104 mil. Não caiu por acaso — caiu porque ninguém sabe o que vem por aí. E quando o FED faz mistério, o mercado responde com medo. O temor? Que o Fed mantenha os juros parados — o que, ironicamente, pode trazer mais turbulência do que alívio. Com investidores cada vez mais cautelosos e a possibilidade de manutenção dos juros no ar, a pergunta é: vem calmaria ou tempestade?
Gráficos gritando: BTC preso, vendas à vista e um suporte no fio da navalha
Desde abril o Bitcoin está encurralado num triângulo técnico, girando em falso. Hoje, marca US$104.366, com dominância firme em 63,78% e um market cap parrudo: mais de US$2 trilhões.
Mas a leitura dos indicadores joga um banho de água fria nos otimistas. O Stoch RSI caiu da zona de euforia e agora ameaça perder o nível dos 50. Se romper para baixo, é sinal claro de enfraquecimento.
Pior: nas Bandas de Bollinger, o BTC não conseguiu romper a linha de cima e voltou para testar o miolo — o suporte imediato. Se esse ponto ceder, o chão mais próximo é em US$101,7 mil. A volatilidade tá armada. E o mercado sabe disso.
Vai pra cima ou vai derreter?
O cenário está claro: se o Fed surpreender ou o mercado engatar uma recuperação técnica, o BTC pode buscar os US$107.218 e, quem sabe, retomar o caminho rumo aos US$111.970 — a máxima histórica.

Mas se os ursos mantiverem o controle, prepare-se para novos testes de suporte: US$102.470 no primeiro round, depois US$100 mil e até US$97.380, se o clima azedar de vez.
Conclusão? O Bitcoin está em xeque — e o Fed, mais uma vez, tem a próxima jogada.
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