Ryan S. Adams, fundador do podcast cripto Bankless, não economizou na ousadia: segundo ele, o Ethereum pode atingir a impressionante marca de US$740 mil por unidade. O argumento? Adams lançou uma provocação que vem gerando burburinho: e se o Ethereum fosse o novo petróleo da era digital? Não é só uma metáfora — ele defende que, assim como o petróleo impulsionou economias inteiras, o ETH pode se tornar o recurso indispensável da Web3: raro, útil, constantemente usado e fundamental para manter o sistema girando.
A comparação vai além do charme retórico. Segundo ele, o valor potencial do Ethereum pode ser medido olhando para o peso de ativos globais como petróleo (US$ 85 trilhões), ouro (US$ 22 tri), títulos públicos (US$ 141 tri), PIB mundial (US$ 106 tri) e até a base monetária M2 (US$ 93 tri). Colocando tudo na balança, Adams sugere que o mercado do ETH pode chegar à casa dos US$89 trilhões.
Se o Bitcoin conquistou o título de “ouro digital”, o Ethereum, na visão dele, está pronto para assumir um papel ainda mais operacional — o fluido que faz toda essa nova engrenagem financeira funcionar. A média? US$89 trilhões. Dividindo esse valor pela atual oferta circulante de ETH, ele chegou ao número que está dando o que falar: US$740 mil por ETH.
Claro, o mercado reagiu. Enquanto alguns exaltaram a visão, outros chamaram de devaneio. Ryan Connor, da BlockWorks, criticou o método, dizendo que PIB não é um ativo negociável — o que desmonta a base do cálculo. Com o ETH ainda abaixo de US$3 mil, a distância até os seis dígitos parece mais miragem que projeção.
Mesmo assim, vozes como Simon, da MoonRock Capital, embarcaram na ideia: “O Ethereum é o petróleo digital. Vai a US$740 mil. E é bom ver a fundação abraçando o capitalismo.”
Vale lembrar que a Ark Invest já previa, em 2022, que o Ethereum poderia atingir US$180 mil até 2030 — outra aposta agressiva que reforça a visão de que as criptos podem brigar de igual pra igual com o ouro, hoje avaliado em US$22 trilhões.
Com mais de US$65 bilhões travados em DeFi, o Ethereum continua sendo o motor da Web3. Agora, se vai virar o novo petróleo… o tempo dirá. Mas a narrativa pegou fogo, pegou.
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