Ele tentou bancar o gênio do trade — e saiu queimado. Andrew Tate, o influenciador mais polêmico da internet, se envolveu em mais uma enrascada, dessa vez no universo cripto. Em um post agora deletado, Tate alardeou que havia lucrado 138,5% em uma operação na DEX Hyperliquid. Como cereja do bolo? Um belo link de indicação para novos otários, digo, usuários.
Mas o blefe não durou muito. O problema é que, em blockchain, nada fica escondido. Usuários rastrearam a carteira usada por Tate — e descobriram o óbvio: o trader de internet estava, na verdade, amargando um prejuízo de mais de US$600 mil. O trade “lucrativo” era só fachada para atrair cadastros com comissão.
O escândalo explodiu quando o analista Daniel expôs a farsa. E o que fez Tate? Fugiu? Pediu desculpas? Claro que não. Ele respondeu no estilo clássico “eu sou o cara”:
“Eu recupero tudo em um único trade. Observem.”
A frase, entre autoconfiança e megalomania, gerou uma chuva de comentários. Alguns ainda aplaudem a ousadia. Outros veem só mais um teatro típico do universo digital.
Essa não é a primeira vez que Tate tenta surfar a onda cripto com fumaça. Em janeiro, ele anunciou um suposto hackathon Web3 usando o logo da Solana Foundation. A fundação, obviamente, tratou de desmentir publicamente qualquer vínculo com ele ou com o evento. Mais uma jogada de marketing que naufragou.
O resumo? Quando Tate fala de lucros fáceis em cripto, vale sempre lembrar: no blockchain, o show tem rastro — e o blefe não passa ileso.
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