Com Elon Musk dando um passo para longe da política e cortando laços com Trump, o palco parece livre para que ele volte a fazer o que mais gosta: bagunçar o mercado cripto com uma piadinha no X. E segundo Maksim Balashhevich, fundador da Santiment, o Dogecoin pode ser o próximo a surfar esse retorno.
“Agora que Musk está fora do jogo político, pode voltar às suas velhas manobras no mercado”, afirmou. Basta um meme, um emoji ou uma frase enigmática para o DOGE explodir — como já vimos antes.
Se o burburinho em torno do token continuar baixo por mais alguns dias, o cenário pode estar pronto para outro pump daqueles. Em novembro, o DOGE chegou a subir 200% embalado pela vitória de Trump e uma maré positiva no mercado. Mas depois de um pico relâmpago em janeiro, o hype esfriou e o token agora ronda os US$0,19.

Enquanto isso, Solana mira os US$ 300 — com ou sem piadinhas
De um lado, a montanha-russa emocional do Dogecoin. Na outra ponta, está a Solana — menos barulho, mais execução. A rede vem acelerando firme, mirando o domínio de casos de uso reais. Mesmo com a recente queda de 13%, o mercado não tirou os olhos do projeto.
Para Matt Mena, estrategista da 21Shares, basta a Solana romper os US$180 para engatar uma nova arrancada. O alvo imediato? US$200. Mas ele aposta mais alto: se o ritmo continuar, os US$300 até o fim de 2025 não seriam exagero.
Dois gatilhos sustentam essa projeção: o upgrade Firedancer, que promete multiplicar a velocidade da rede em até 100x, e o lançamento do celular Solana Seeker, previsto para agosto. Mena não poupa elogios: “Pagamentos, games, redes sociais on-chain — a Solana pode dominar tudo que exige escala e baixa taxa.”
Enquanto um token aposta no circo, o outro investe em infraestrutura. E o mercado? Assiste tudo de camarote, esperando o próximo ato.
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