Os imóveis no litoral brasileiro estão no radar dos investidores estrangeiros. Dados especializados apontam que, atualmente, os principais clientes do mercado imobiliário nacional são argentinos, portugueses, alemães e norte-americanos.
Agora, com a evolução da tecnologia, esse mercado deverá se expandir com a tokenização dos imóveis. A previsão foi feita pelo CEO do Grupo Estrutura, Marconi Bartholi, durante o Blockchain Real Estate Summit 2025, na sexta-feira, 6 de junho, em São Paulo.
Segundo o executivo, a burocracia ainda é um entrave que impede maior liquidez para esse público investidor no Brasil, seja ele atraído pelas belezas naturais ou pelo desejo por um investimento favorecido pelo câmbio. “A tokenização reduz a burocracia. Vai ser como um fazer um pix na compra do imóvel: sem CPF estrangeiro ou análise jurídica, com custo reduzido e eliminando o presencial”, explica.
Marconi defende também um movimento nacional neste sentido, com o apoio de órgãos governamentais e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A tokenização de imóveis, prática que começa a se popularizar no Brasil, permite dividir os imóveis em ativos digitais, ampliando as possibilidades de investimento e compra, inclusive para pessoas com diferentes rendimentos.
Toda essa inovação é possibilitada pela tecnologia do blockchain, que registra todo o histórico das transações, aumentando a segurança e a transparência das operações.
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