Nova York, 5 de junho de 2025 – O maior banco dos EUA chutou a porta: o JPMorgan Chase vai aceitar ETFs de Bitcoin como garantia para empréstimos. A estreia será com o iShares Bitcoin Trust da BlackRock — e isso muda o jogo de vez.
Até ontem, cripto era tratado como aposta de nerd milionário. Hoje, entra na conta como patrimônio real, ao lado de ações, imóveis e até arte. Resultado? Mais margem de crédito pra quem segura tokens — e menos desculpas pra quem ainda finge que isso é brincadeira. A decisão marca uma virada estratégica — e não por acaso. O setor cripto agora tem o selo de aprovação de Donald Trump, que colocou a indústria no centro de sua agenda econômica.
Segundo fontes ligadas à operação, o banco pretende liberar nas próximas semanas a nova linha de crédito voltada a clientes de trading e wealth management.
Jamie Dimon não curte, mas obedece.
O CEO do banco segue dizendo que “não é fã” de Bitcoin. Mas, se os clientes querem, o JPMorgan entrega. Já trabalha com a Coinbase, lidera operações com blockchain e agora vai fundo no mundo que antes jurava evitar.
Com a mudança, o banco passa a competir com rivais como Morgan Stanley, que estuda liberar negociação cripto na plataforma E*Trade. Até então, o uso de ETFs de cripto como colateral era algo restrito a acordos pontuais — agora, vira política oficial e deve incluir outros fundos ao longo do tempo.
Trump voltou — e levou o mercado junto
Desde a reeleição de Trump, o Bitcoin disparou, bateu recordes (US$111 mil em maio) e os ETFs à vista acumulam mais de US$128 bilhões. O presidente? Segue empurrando políticas pró-cripto enquanto sua família minera BTC, brinca com memecoins e se diverte na blockchain.
E agora?
Quando o banco mais conservador dos EUA começa a aceitar Bitcoin como garantia, não dá mais pra chamar isso de modinha. Tá na hora de parar de olhar pro futuro — e começar a viver nele.
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