O Japão recentemente aprovou uma nova e importante lei sobre criptomoedas que tornará a indústria mais segura e transparente. A medida vem após um hack de $305 milhões em uma criptomoeda doméstica e o aumento do temor de que as exchanges internacionais falhem.
A nova lei afirma que as corretoras precisam guardar os produtos de seus clientes no Japão. Isso serve para assegurar que você não perca dinheiro se uma plataforma em outro país fechar ou parar de funcionar. O projeto de lei também deixa as regras contra a lavagem de dinheiro mais estritas. Essas pessoas usam moedas digitais para parar ações ilegais como o uso de dinheiro sujo e engano.
Outra grande mudança é que as pessoas podem usar moedas digitais diretamente nos aplicativos. Isso quer dizer que é agora permitido pagar por compras e serviços em aplicativos usando dinheiro digital. A lei muda as regras para as stablecoins. Essas moedas digitais estão ligadas a dinheiro comum. O objetivo é garantir que elas sejam criadas e usadas de maneira segura e dentro da lei.
Em maio de 2024, a DMM Bitcoin, uma exchange de criptomoedas japonesa, sofreu uma enorme violação de segurança. Cerca de 4.502,9 bitcoins, que na época valiam cerca de $305 milhões, foram roubados. O FBI e a Agência Nacional de Polícia do Japão disseram que os hackers norte-coreanos chamados de grupo TraderTraitor foram os responsáveis pelo ataque.
DMM A Bitcoin prometeu devolver o dinheiro aos seus usuários após a violação, mas no final, decidiu fechar. Até março de 2025, todos os seus ativos e usuários terão se transferido para a SBI VC Trade. Portanto, as novas leis do Japão visam restaurar a confiança no mundo das criptomoedas e proteger melhor os investidores de ameaças no futuro.
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