Depois de anos vivendo de passado, o XRPL tenta provar que ainda tem lenha pra queimar. A nova versão 2.5.0 não chega com fogos de artifício — mas com mudanças que podem, finalmente, tirar o projeto do modo retrô.
A primeira delas muda o jogo pra quem desenvolve: são os chamados smart transactors. Esquece os contratos inteligentes pesados e complicados. Aqui, a lógica roda direto na transação. Sem gambiarra, sem necessidade de soluções paralelas. Coisa simples, mas que destrava usos que antes só existiam no papel: pagamentos automáticos, interações entre tokens, execuções condicionais… tudo direto do protocolo.
A segunda mudança corta o miolo do problema: como os validadores chegam a um acordo. Em vez daquele protocolo cheio de voltas e firulas, a ideia agora é fazer tudo no olho — direto, claro e sem teatro técnico.
Se antes era uma reunião com ata, agora é um aperto de mão digital. Mais rápido, menos ruído e com muito mais cara de 2025. Sem burocracia, sem ruído desnecessário, sem custos escondidos. Só a informação indo de A pra B do jeito que deveria ser desde o começo. Pode não parecer muito, mas é o tipo de detalhe que faz uma rede escalar sem se desmontar.

Para fechar, duas melhorias que não fazem barulho, mas entregam valor: com a proposta XLS-85d, qualquer token — de stablecoin a memecoin — poderá ser travado em escrow. E com a XLS-56d, será possível juntar até oito transações num só envio. Mais flexibilidade, menos atrito.
No fim das contas, o XRPL não quer ser hype. Quer ser útil. E talvez, pela primeira vez em muito tempo, esteja no caminho certo.
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