A Webus, empresa chinesa de transporte e hotelaria, decidiu não esperar mais pelo futuro financeiro — resolveu construí-lo. A companhia entrou com um pedido junto à SEC, nos Estados Unidos, para montar uma reserva de US$ 300 milhões em XRP, o ativo digital da Ripple. Nada de novas ações, diluição ou papo furado: o caixa virá de garantias, crédito e recursos próprios.
A ideia é clara: sair da dependência dos bancos tradicionais e adotar um sistema que funcione sem taxas absurdas, filas invisíveis ou limites de fronteira. O plano é usar o blockchain da Ripple para pagamentos rápidos, repasses a motoristas e transações internacionais sem o peso da burocracia. Quem vai cuidar da operação é a Samara Alpha Management — mas, por enquanto, nenhuma moeda foi comprada. A empresa diz que está só esperando o momento certo para entrar.
A Webus não é a única. A VivoPower, listada na Nasdaq, anunciou uma tesouraria de US$121 milhões em XRP. Outra, a Wellgistics, da Flórida, já movimentou US$50 milhões para adotar pagamentos com o token.
Ainda tem gente tratando cripto como “salto de galinha”, mas os números contam outra história. Quando empresas com operação global decidem encaixar XRP no centro de sua engrenagem financeira, não é por modinha — é porque a conta fecha.
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