Enquanto boa parte do mundo ainda tropeça nas amarras bancárias, a Unicâmbio — veterana portuguesa no jogo do câmbio — resolveu chutar o balde. Em parceria com a Ripple, a empresa vai usar XRP e RLUSD como ponte cripto para ligar Europa e Brasil em transferências mais rápidas, baratas e sem enrolação.
Nada de fila, espera ou tarifa que chegue de surpresa. A proposta agora é outra: transações que respiram em tempo real, atravessam continentes sem esbarrar em burocracia e funcionam no ritmo das empresas — não dos bancos. Aqui, o cripto deixa de ser figurante de discurso bonito e assume o volante da operação.
Adriana Jerónimo, executiva da Unicâmbio, foi direta: “A Ripple tem a estrutura, a rede e a pegada global que a gente precisa. É isso ou continuar apostando em um modelo que já mostrou que não entrega mais.” O casamento entre as duas empresas vem para atender empresas que operam entre Lisboa e São Paulo, passando por Bogotá, com menos atrito e mais autonomia.
Com mais de 3 mil transações por dia e mais de 280 mil clientes, a Unicâmbio não é novata — mas quer ser pioneira. E o recado é claro: quem ainda duvida que o cripto veio para ficar vai assistir de fora enquanto as engrenagens antigas enferrujam. O futuro das remessas não é feito de papelada — é feito de código.
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