A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) expressou preocupações de que dois novos fundos de índice de criptomoedas (ETFs) vinculados ao Solana e Ethereum não são adequados para ETFs, o que fez com que o plano parasse.
De acordo com relatos, a SEC escreveu para a RexShares, a empresa que cria os ETFs, na sexta-feira, afirmando que os ETFs não atendem aos requisitos legais para serem considerados “empresas de investimento”. Qualquer ETF que deseje negociar na bolsa de valores deve ter isso.
Além disso, a SEC afirmou que algumas das informações compartilhadas podem ser “potencialmente enganosas” e que os formulários de registro podem ter sido “devidamente arquivados.” Resumindo, a agência acredita que certos documentos podem causar confusão aos investidores.
Rex revelou que havia recebido aprovação para introduzir os ETFs e esperava começar a negociá-los até meados de junho. Esse plano pode agora ser adiado. O propósito original dos ETFs era permitir que os investidores lucrassem com o staking. Colocando de forma mais simples, ao bloquear seus ativos, os investidores poderiam ganhar criptomoedas adicionais que seriam usadas para alimentar a rede blockchain.
Greg Collett, conselheiro geral da Res Financial, respondeu a isso dizendo: “Não pretendemos lançar os fundos até satisfazermos a SEC sobre a questão da empresa de investimento.” Isso indica que, antes de prosseguir com o lançamento, a REX está disposta a colaborar com a SEC sobre este assunto.
James Seyffart, um analista de ETF da Bloomberg, forneceu algumas informações sobre a carta no X. Ele esclareceu que a Regra 6c-11, comumente chamada de “A Regra do ETF”, é a principal preocupação da agência. Os ETFs agora podem ser lançados rapidamente sem passar por um longo processo de aprovação graças a esta regra. A SEC pensou que esses ETFs de staking estavam isentos dessa regra, o que poderia impedi-los de serem listados, de acordo com Seyffart.
No entanto, esta não é a primeira vez que a agência intervém para impedir um incidente desse tipo. Horas após ser listado, em março de 2025, a SEC questionou publicamente um ETF da Apollo Global Management e State Street que fazia investimentos em crédito privado.
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