De acordo com pesquisa da corretora Bitget, 33% dos investidores brasileiros afirmam ter o perfil arrojado, enquanto 27,8% têm mais da metade de seu portfólio de aplicações dedicado a criptomoedas. Os números são do estudo com 2.302 usuários ativos da plataforma Bitget no Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile, entre os dias 7 e 11 de abril de 2025.
Nos países pesquisados, apenas 12,8% dos entrevistados afirmam ter perfil de investidor arrojado, enquanto 25,1% possuem mais de 50% da carteira em criptoativos, números menores que os índices apontados no Brasil..
Entre os investimentos, a estratégia diversificada está presente no período das aplicações e na preferência por outros ativos além do Bitcoin, principal criptomoeda do mundo. 44,4% dos brasileiros adotam uma estratégia mista de curto e longo prazo, conhecidas como trading e holding, superando a média regional, que é de 39,6%.
Nos países da pesquisa, o Brasil se destaca por ser o único do estudo onde as memecoins (11,1%) estão entre as preferidas para investir. A preferência por Solana (16,7%) também é mais forte aqui do que na média dos outros países (7%).
Duas especificidades diferem o investidor brasileiro dos demais: informações e idade. Para se manterem atentos ao que acontece, eles se atualizam por meio das redes sociais, e não pela mídia profissional: 33% se informam por meio das redes sociais e 22% consomem notícias financeiras. Já em relação ao perfil etário do investidor brasileiro em cripto, mais da metade dos usuários tem mais de 45 anos (55,6%).
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