A Trump Media & Technology Group, controladora da rede social Truth Social e de outras iniciativas digitais ligadas ao ex-presidente Donald Trump, acaba de fechar um acordo bilionário que promete chacoalhar o mercado. A cia captou US$2,44B em uma colocação privada com cerca de 50 investidores. Venderam quase 56 milhões de ações a US$25,72 cada, além de outros US$1B por meio de notas conversíveis com vencimento previsto para 2028.
Sob a liderança do ex-congressista Devin Nunes, a Trump Media pretende usar US$2,32 bilhões dessa arrecadação para estruturar uma tesouraria em Bitcoin e financiar suas operações rotineiras. Caso avance como planejado, a empresa se tornará uma das maiores detentoras de BTC entre as companhias abertas dos Estados Unidos.
“Esse acordo nos dá liberdade financeira para executar o que planejamos desde o início”, disse Nunes em comunicado oficial. “Com isso, teremos mais de US$3 bilhões em ativos líquidos, e nossos acionistas terão exposição direta ao Bitcoin.”
A ideia, segundo Nunes, é transformar a Trump Media em um motor de crescimento dentro da chamada America First Economy. “Estamos preparados para acelerar nossa expansão — e o melhor ainda está por vir.”
A nova reserva de Bitcoin vai reforçar o caixa da empresa, que já somava US$759 milhões ao fim do primeiro trimestre de 2025. A custódia ficará na conta da Crypto.com e da Anchorage Digital, veteranas do setor. Já o planejamento financeiro foi costurado por gigantes: Yorkville Securities, Clear Street, BTIG, Cohen & Company, Cantor Fitzgerald, além dos escritórios de advocacia Nelson Mullins e Reed Smith.
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