O mercado virou, e o famoso trader James Wynn — conhecido por suas apostas insanas — está sentindo o peso da alavancagem. Com posições gigantescas em Bitcoin e na memecoin PEPE, o “rei do risco” vive dias de caos após quedas que, à primeira vista, pareceriam pequenas.
Mas para quem opera com 40x de alavancagem, cada centavo importa.
Wynn tinha uma posição long em Bitcoin de US$ 46,4 milhões, sustentada por apenas US$ 1,16 milhão em margem. Bastou o BTC cair cerca de 7% — de US$ 111.900 para US$ 105.300 — para acender o alerta vermelho. A linha de liquidação? US$ 101.911. Ou seja, mais uma escorregada e a posição inteira vai pro ralo.
Com a PEPE, o cenário é parecido: uma operação de US$ 16 milhões quase encostando no preço de liquidação, após a memecoin tombar 9% no período.
Segundo dados da HyperDash, Wynn ainda segura cerca de US$ 62 milhões em posições abertas na plataforma Hyperliquid. Mas o prejuízo já é concreto: só na sexta-feira, ele fechou um long em BTC com perda de US$ 37 milhões. No dia 27 de maio, encerrou outro trade em PEPE amargando US$ 858 mil negativos. No acumulado da semana, o estrago chega perto dos US$ 100 milhões.
O timing, claro, não ajuda. O mercado global está instável: investidores realizando lucros, incertezas com tarifas dos EUA e negociações travadas com a China deixam o ambiente volátil.Pra quem joga alto como Wynn, qualquer oscilação do mercado vira um campo minado. E essa semana, ele pisou fundo onde não devia.
Alguns analistas ainda enxergam esperança no horizonte — há quem diga que BTC e PEPE estão armando um movimento de alta nos gráficos. Se vier o respiro, pode ser a última boia antes do naufrágio total. Por enquanto, no entanto, Wynn está contra a parede. E o recado do mercado é claro: quem vive no fio da navalha, uma hora sangra.
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