Durante a conferência Bitcoin 2025, Cameron Winklevoss — um dos fundadores da exchange Gemini — fez uma afirmação ousada: o preço justo do Bitcoin seria US$1 milhão por unidade.
Segundo o executivo, embora os US$100 mil por BTC sejam empolgantes, a verdadeira valorização ainda está longe. “Quando você compara o fornecimento fixo de 21 milhões de unidades com o tamanho dos mercados globais de ativos, é inevitável: o Bitcoin deveria valer muito mais”, afirmou.
Winklevoss usou uma analogia esportiva para ilustrar sua visão: “Nem estamos na primeira entrada do jogo… isso aqui vai para a prorrogação.” Para ele, a adoção do Bitcoin ainda está nos estágios iniciais.
BTC a US$1 milhão? Ele não está sozinho nessa
A previsão de Cameron não é isolada. No evento TOKEN2049, em Dubai, o cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, também afirmou que o BTC pode bater US$1 milhão, encorajando os investidores a “irem com tudo” na moeda digital.
Para Robert Kiyosaki, o autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, o dinheiro tradicional está com os dias contados. Ele defende que enfrentamos um sistema financeiro cada vez mais instável e, dessa forma, o melhor caminho é apostar em Bitcoin, prata e ouro. Não por acaso, o escritor acredita que o BTC tem força pra bater US$250.000 ainda em 2025.
Quem também entrou na roda foi Geoffrey Kendrick, estrategista do Standard Chartered. Ele traçou um cenário em que o Bitcoin pode alcançar US$200.000 até o fim do ano que vem — e se o cenário macro piorar, a projeção vai mais longe: até US$500.000 em 2028.
Bitcoin flerta com topo histórico
Neste momento, o BTC gira em torno de US$107.569, bem próximo da máxima de US$111.970, registrada em 22 de maio. Com tanta gente de peso reforçando a tese de longo prazo, a questão que ecoa no mercado já não é se o Bitcoin vai romper a barreira do US$1 milhão — mas quando isso vai acontecer.
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