Impulsionados pela inovação digital, os criptoativos se consolidaram como um motor de desenvolvimento global nos últimos 15 anos. Com o Bitcoin liderando o mercado em termos de valor e popularidade, a população mundial começou a normalizar o uso de criptomoedas, e isso não é diferente na América Latina.
Um aumento de 42,5% no volume de transações de criptomoedas: esse é o destaque da região no último ano, conforme revelado pelo relatório Geography of Cryptocurrency 2024 da Chainalysis.
Acompanhando o cenário de criptomoedas na América Latina, a Bitfinex, exchange fundada em 2012, vê o desenvolvimento na região, destacando que o estabelecimento de regulamentações claras é crucial para o desenvolvimento do setor.
Atração de investimento estrangeiro
“Quando há segurança jurídica, os investidores se sentem mais confiantes para investir no setor. Eles passam a enxergar o mercado de criptomoedas como uma estrutura sólida, com regras, tecnologia e liquidez suficientes para planejar a longo prazo. E, para os investidores, três coisas são prioridade: segurança, conformidade e acesso às melhores ferramentas para gerir seus ativos”.
Profissionalização do ecossistema de negócios
“Centenas de empresas na América Latina, incluindo family offices, fundos de investimento, grandes corporações e até órgãos públicos, estão adotando criptomoedas não apenas por ser uma tendência, mas por entenderem seu papel estratégico nas finanças”.
“Isso serve para diversificar investimentos, proteger contra a inflação, cortar custos e conquistar autonomia financeira. Segundo a Bitfinex, o mercado deixou de ser apenas especulação e passou a fazer parte do planejamento financeiro de quem pensa grande”.
Integração com o sistema financeiro tradicional
“Hoje, quem administra fundos, tesourarias corporativas e patrimônio familiar já entende que as criptomoedas não são concorrentes do mercado tradicional, mas sim complementares. Essa integração ajuda a reduzir riscos, traz mais estabilidade e abre portas para acessar mercados e oportunidades que o sistema financeiro tradicional, sozinho, não consegue alcançar”.
Para Paolo Ardoino, CTO da Bitfinex, a América Latina tem tudo para liderar esse movimento. “Acreditamos fortemente no potencial da região para abraçar esse novo modelo representado pelo Bitcoin, pelas stablecoins e por todo o ecossistema de criptomoedas”, afirma. “Uma regulamentação bem concebida, clara e tecnicamente sólida ajuda a criar confiança, atrair investimentos e fortalecer o mercado”.
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