A Strive Asset Management, empresa de investimentos liderada por Vivek Ramaswamy, está em processo de captação de até US$ 1,5 bilhão para estruturar um dos maiores tesouros corporativos em Bitcoin. A estratégia da companhia vai além do tradicional: ela visa adquirir créditos considerados em situação especial — ou seja, com desconto — ligados à falência da exchange japonesa Mt. Gox, que envolve cerca de 75 mil BTCs ainda em disputa por credores.
Segundo comunicado oficial, a empresa já arrecadou US$ 750 milhões por meio de uma rodada privada. Outros US$ 750 milhões poderão ser obtidos caso sejam exercidas opções financeiras conhecidas como warrants — um tipo de acordo que pode garantir a compra de ativos em condições favoráveis.
Diferente de empresas como a MicroStrategy, que apostam na valorização do Bitcoin ao simplesmente armazená-lo, a Strive pretende empregar estratégias de geração de alfa — um termo que designa métodos sofisticados para superar o retorno médio do mercado. Em outras palavras, o objetivo da gestora é obter desempenho superior ao do próprio Bitcoin, utilizando inteligência de mercado e avaliação diferenciada de ativos.
Matt Cole, CEO da Strive, destaca que a abordagem exige novos critérios de avaliação da empresa, justamente por envolver ganhos derivados não apenas da valorização da criptomoeda, mas da forma como esses ativos são adquiridos e geridos.
Essa movimentação acontece em paralelo à fusão com a Asset Entities (Nasdaq: ASST). Após a conclusão do acordo, a nova companhia consolidada será responsável por executar a estratégia de tesouraria em Bitcoin, utilizando os recursos levantados.
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