Luxemburgo soltou o verbo: empresas de cripto são de alto risco para lavagem de dinheiro. Isso está no novo relatório de riscos do país, que basicamente diz que quem trabalha com ativos digitais está na linha de frente do crime financeiro.
O motivo? Grana que roda rápido, clientes espalhados no mundo todo e operações online que cruzam fronteiras sem pedir licença. A verdade é que o governo já observa esse risco desde 2020, mas agora carimbou: o perigo é real e só cresce.
E o problema não é só lá. A União Europeia inteira está rasgando o verbo. Com a regulamentação da MiCA, quem não tiver licença, estará fora do jogo. Até gigantes como a Tether, dona da stablecoin USDT, bateram de frente com a regra e foram chutadas de plataformas como Binance, Coinbase e Crypto.com na Europa.
‘’Lavanderia” no mundo cripto
Não é teoria. É prática. Esse mês, aconteceu uma operação em massa na Europa: a polícia prendeu 17 homens ligados a um esquema que lavou cerca de US$23,5 milhões para máfias do Oriente Médio e da China. Levaram dinheiro, cripto, carros, armas e tudo que acharam.

Em Hong Kong, aconteceu o mesmo. 12 presos, e mais de 500 contas falsas usadas para lavar quase US$15 milhões via cripto.
Se o mercado não se ajeitar, vai tomar pressão de todos os lados. O regulador não quer mais papo de descentralização sem controle. É lei, ou rua.