Um relatório recém-divulgado pela Bitwise Research estima que, até 2026, grandes investidores institucionais em todo o mundo podem destinar aproximadamente US$ 427 bilhões ao Bitcoin. Isso corresponderia à aquisição de 4,2 milhões de BTC, cifra equivalente a pouco mais de 20 % do estoque total da moeda.
Entre os potenciais compradores aparecem governos — como Estados Unidos, El Salvador e Butão —, bancos de investimento e plataformas de gestão de patrimônio, como Morgan Stanley e Goldman Sachs, além de estados norte-americanos, como Texas e New Hampshire. Fundos soberanos de Abu Dhabi e da Noruega e companhias listadas em bolsa também estão no radar.
A repartição prevista impressiona: US$ 161,7 bilhões poderiam vir dos cofres públicos, US$ 120 bilhões de bancos e plataformas de investimento, outros US$ 117,8 bilhões de empresas negociadas em mercado aberto, ficando o restante para estados dos EUA e fundos globais de riqueza. Se confirmada, a procura deverá ultrapassar com folga a oferta disponível.
De acordo com analistas, compras dessa magnitude tendem a desencadear um “choque de oferta”, fenômeno que normalmente provoca saltos acentuados de preço à medida que o número de moedas em circulação diminui no mercado.O Bitcoin registrou um recorde de US$ 111.970 em 22 de maio de 2025 e, agora, negocia em torno de US$ 109.224. Com tamanho apetite institucional projetado, muitos observadores de mercado acreditam que o criptoativo pode avançar ainda mais nos próximos meses.
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