A holding financeira Braza Group lançou o USDB, nova stablecoin lastreada em dólar que opera no XRP Ledger (XRPL). Ancorado 1:1 ao USD e garantido por títulos públicos norte-americanos, o token passa por auditorias regulares para comprovar reservas.
Com 15 anos de atuação no mercado interbancário, a Braza já havia emitido o BBRL na mesma rede. Ao usar uma blockchain descentralizada, ambos os ativos se beneficiam de taxas mínimas de transação.
Segundo Marcelo Sacomori, CEO da companhia, o lançamento acelera a modernização financeira na América Latina: “Com o USDB, pessoas físicas e empresas ganham opções para se proteger da volatilidade e agilizar operações”. O executivo assegurou que o produto cumpre padrões rigorosos de segurança e compliance.
A infraestrutura da Braza processou mais de US$ 1 bilhão em um único dia em abril, demonstrando capacidade para sustentar stablecoins. Sacomori—também chamado de “Marcelo S.” em notas internas—afirmou que a meta é tornar o ecossistema mais inclusivo e eficiente.
Disponível inicialmente a clientes institucionais, o USDB chega ao varejo em maio por meio do aplicativo Braza On. A moeda foi concebida para remessas internacionais rápidas e baratas, atendendo pagamentos e liquidações cross-border.
Para Silvio Pegado, diretor-geral da Ripple na América Latina, a iniciativa fortalece a integração de ativos digitais no país: “Ao emitir BBRL e USDB no XRPL, a Braza cria uma comunidade mais conectada e eficiente”. Ele ressaltou que o ledger oferece confiabilidade e recursos de compliance nativos.
O CEO prevê que 2025 trará avanços regulatórios em custódia e câmbio, áreas nas quais a empresa já se diz preparada. Confiante na adoção, Sacomori projeta que o USDB alcance até 30 % do mercado brasileiro de stablecoins atreladas ao dólar até o fim de 2025, impulsionado por maior demanda e novos casos de uso em liquidações globais.
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