A gigante das criptos Binance confirmou que abrirá negociações para o par USD1/USDT em 22 de maio de 2025, às 12h UTC. O ativo já aparece em algumas bolsas como a KuCoin.
Emitido pela World Liberty Financial (WLFI), o token USD1 tem suas reservas — caixa, títulos do Tesouro de curto prazo e depósitos bancários — custodiadas pela regulada BitGo Trust nos Estados Unidos. A emissora garante plena conformidade com regras de AML e KYC, ainda que preserve parte dos detalhes sobre os fundos.
A WLFI, fintech apoiada pela família do 47.º presidente Donald Trump, lançou o dólar digital em março e o chama de “Chief Crypto Advocate”. Os filhos do ex-mandatário atuam como Embaixadores Web3 da plataforma.
Em apenas três meses, a capitalização de mercado do USD1 saltou para US$ 2,3 bilhões, tornando-o a sétima maior stablecoin lastreada em dólar. O avanço reflete um aporte de US$ 2 bi do fundo de Abu Dhabi MGX e a adoção crescente para pagamentos de varejo e DeFi via Kraken. Hoje, o token roda em Ethereum e BNB Chain, com expansão a outras redes por meio do CCIP da Chainlink.
Saques e depósitos diretos em dólares devem ser liberados em 23 de maio de 2025, também ao meio-dia UTC, salvo ajustes de última hora.
No campo político, senadores democratas criticam os vínculos do projeto com Trump, alegando motivações pessoais. A empresa rebateu no Congresso, chamando a acusação de “profundamente equivocada”.
Apesar da pressão, a chegada à maior exchange do planeta deve turbinar a liquidez do USD1, ampliando sua visibilidade e potencialmente desafiando pesos-pesados como Tether (USDT), USD Coin (USDC) e Ripple USD (RLUSD).
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