Um júri federal no Brooklyn, Estados Unidos, considerou o CEO da SafeMoon, Braden Karony, responsável por 2 bilhões de dólares em fraude com criptomoedas. Ele foi considerado culpado por conspiração para cometer fraude de valores mobiliários, eletrônica e lavagem de dinheiro. Além disso, ele também se declarou culpado de enganar os investidores da SafeMoon.
Braden pode pegar até 45 anos de prisão, com a indenização de abrir mão de seus bens, avaliados em cerca de 2 milhões de dólares. O processo judicial, durante 12 dias, foi conduzido pelo Juiz Eric R. Komitee, que garantiu que o julgamento fosse justo e obedecesse à lei.
Braden Karony e seus sócios enganaram os investidores da SafeMoon, alegando que o dinheiro nos pools de liquidez “bloqueados” da SafeMoon estavam seguros e eram usados apenas para necessidades comerciais. No entanto, eles secretamente se apropriaram de milhões de dólares.
Segundo o comunicado divulgado para a imprensa pelo Departamento de Justiça dos EUA, Karony usou o dinheiro roubado para comprar bens, como uma casa de 2,2 milhões de dólares em Utah, carros luxuosos como um Audi R8 e um Tesla, e caminhonetes personalizadas. O golpe se aproveitava de uma taxa de 10% sobre cada transação do SafeMoon, o que supostamente ajudaria os investidores. Em vez disso, Braden Karony negociou secretamente para ganhar milhões.
O procurador Joseph Nocella Jr. criticou Karony, afirmando que a SafeMoon era uma organização fraudulenta que roubava investidores e prejudicava o mercado de criptomoedas. Um dos sócios de Karony, Thomas Smith, admitiu sua culpa e aguarda sentença, enquanto outro, Kyle Nagy, continua foragido.
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