A Canary Capital submeteu uma proposta S-1 emendada para seu fundo negociado em bolsa (ETF) de Solana na quarta-feira, 21 de maio. O ETF, que originalmente se chamava “Canary Solana Trust” em seu pedido inicial de março de 2025, agora foi renomeado para “Canary Marinade Solana ETF”.
Canary Capital atualiza pedido S-1 para ETF de Solana
O documento atualizado traz detalhes de uma nova parceria com a Marinade Finance, um protocolo com foco em staking descentralizado. Essa colaboração permitirá que o fundo inclua o staking de SOL como parte de seu sistema de ETF, possibilitando que os ativos em SOL gerem renda por meio do processo de staking líquido da Marinade.
Um dos objetivos dessa integração é acompanhar as variações de preço do Solana e as recompensas provenientes do staking. Conforme explicado no pedido, o staking será um componente crucial na gestão do ETF, e os lucros gerados poderão ser reinvestidos na compra de mais ativos ou distribuídos aos acionistas, seguindo as diretrizes do fundo.
Vale ressaltar que emissores de ETFs de Ethereum, como a Bitwise, também estão buscando a permissão da SEC para incluir a opção de staking. Caso a decisão sobre esses pedidos seja favorável, a cláusula de staking de Solana poderia ser aprovada pela SEC sob a liderança de Paul Atkins, conhecido por ser pró-cripto. Contudo, se a agência seguir a mesma linha de ação adotada antes da aprovação do ETF de Ether em julho de 2024, a cláusula de staking talvez precise ser removida.
Essa atualização surge em um momento de maior atenção dos reguladores aos ETFs baseados em criptomoedas. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) anunciou em 19 de maio a abertura de procedimentos oficiais para analisar as propostas de ETFs de Solana pendentes. Os pedidos de ETF de SOL que estão sob avaliação foram apresentados por 21Shares, Bitwise, VanEck e pela própria Canary Capital.
Com a abertura desses procedimentos, a SEC abriu uma fase de comentários públicos permitindo que qualquer pessoa compartilhe suas opiniões sobre as mudanças propostas. No entanto, a agência ressalta que essas iniciativas não representam ainda uma decisão de aprovação ou negação.
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